sábado, 25 de setembro de 2010

Religião

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Possuía poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía muitas terras e em grande quantidade,e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Mesmo sem parecer que era que tinha alguma importância, a religião na sociedade feudal era base de conhecimento na época, os livros eram todos em latim, e apenas os padres ensinavam latim, tirando assim, todo o conhecimento de "cidadãos".
 A religião era importante para um forma de controle e alienação em massa, todas as respostas eram encontradas na religião e era bem mais fácil controlar um povo sem conhecimento e cultura, do que controlar grandes massas intelectuais.
Até mesmo os grandes senhores feudais e os reis, eram tidos como inferiores a igreja, qualquer atitude tomada pelos "poderosos" da economia, poderiam ser vetadas a beneficio da igreja.
Tantos eram esses beneficios, que a igreja chegou a atingir um terço das terras na Europa.

Ainda considerados a maior lei daquele tempo, a igreja era uma organização falha, seus bispos e sacerdotes eram escolhidos ou pelo grau de nobreza ou hereditariamente.
 Como já dito que era uma organização falha, quem conseguisse estragar os planos da igreja, era acusado de ser um bruxo, e então se dá a origem da Inquisição.







quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tributos e Impostos

Os principais tributos ou obrigações dos servos ou vilões eram:

Corvéia: Trabalho Compulsório nas terras do senhor em alguns dias da semana;
Talha: Parte da produção do servo que deveria ser entregue ao nobre;
Banalidade: Tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo;
Capitação:  Imposto pago por cada membro da familia(por cabeça)
Tostão de São Pedro: Quando um Novo membro da igreja era chegado aos Feudos se Pagava parte dos ganhos para "ajudar" ao inquilino.
Dizimo: 10% da produção do servo era pago a igreja, utilizado para a manutenção da capela local;
Censo: Tributo que os vilões (pessoas isentas de alguns impostos) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;
Taxa de justiça: Os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;
Formariage: Quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, era também valida para quando um parente do nobre ia se casar;
Mão Morta: Era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da familia serviu, em caso de falecimento do pai ou da familia;
Albermagem: Obrigação do servo em pagar o senhor feudal;

O Poder nos Estados Feudais

No mundo feudal não existiu uma estrutura de poder centralizada.Não existe a noção de Estado ou mesmo de Nação.Portando consideramos o poder como localizado, ou seja, existente em cada feudo.
Apesar da autonomia na administração da justiça em cada feudo, existiam dois elementos limitadores do poder conferido ao senhor feudal.O primeiro é a própria ordem vassálica, já citado por meus companheiros, o segundo e definitivo fator era o Clero através da Igreja Católica que ditava as normas de comportamento social da época, fazendo com que as leis obedecessem aos costumes e a "vontade de Deus". Dessa forma a vida não variava muito de feudo para feudo.

A figura do Rei antes que tudo era apenas um símbolo, já que o próprio não tomava decisões quanto aos feudos alheios, e apesar de tudo o poder "monárquico", poderia ou não ser hereditário, já que quando as ações de um Rei desagradavam a maior parte dos Senhores feudais os mesmos destituíam o Rei do "poder".   

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Suserania e Vassalagem

Os vilões e homens livres contribuíam com um outro imposto, o censo, baseado no número de indivíduos que compunham essa população livre. A novidade do censo é que ele era o único pago em dinheiro, já que todos os outros tributos consistiam em serviços ou produtos agrários. Isso evidencia o quanto era pequena a circulação de moedas na Europa, durante esse período.

Por fim, além do aspecto econômico dessas relações sociais, havia também práticas políticas e simbólicas dentro da sociedade medieval. Assim, os acordos entre os mais e os menos poderosos chamavam-se suserania e vassalagem. Dessa forma, os pobres tornavam-se vassalos dos senhores, que, por sua vez, eram chamados de suseranos. Essas relações de proteção e lealdade também ocorriam dentro da nobreza, quando um nobre mais pobre se tornava vassalo de um senhor mais rico e de maior prestígio.

Havia vários ritos entre os nobres para celebrar esse pacto de fidelidade. No momento da assinatura do termo de doação de terras ou concessão de favores do suserano (senhor mais rico) ao vassalo (senhor mais pobre) um beijo entre os dois poderia selar o acordo, além de o vassalo ajoelhar-se perante o suserano. Podia-se receber também a investidura, que era um ramo de folhas ou outro objeto entregue pelo suserano ao vassalo. As investiduras funcionavam como símbolo das terras que a eles estavam sendo concedidas.

RETIRADO de Uol educação por Daniel

Os nobres

Os nobres poderosos eram os chamados senhores feudais. Eram chamados assim em função do tipo de propriedade que tinham, os feudos. Estes eram grandes propriedades de terras, mantidas isoladas para garantir a proteção das pessoas que ali viviam dos ataques de inimigos. Esses feudos tinham uma produção de alimentos auto-suficiente, que deixava o feudo quase que independente de outros feudos.

Servidão no Feudalismo

A servidão era quase uma escravidão, pois os servos  estavam obrigados por toda a vida a entregarem produtos e prestarem serviços a seus senhores. e tambem, não eram donos das terras em que trabalhavam, pois elas eram "fornecidas" pelos senhores feudais . A servidão era transmitida hereditariamente, assim como os títulos de nobreza também eram hereditários.

Origem do Feudalismo

Assim, povos como os germanos (do Norte da Europa), os hunos (da Ásia), os vândalos (da África), além de húngaros e vikings (da Europa oriental) estavam atacando diversos pontos dos domínios romanos. Em 476, Odoacro, rei de um desses povos invasores, derrubou o imperador de Roma. A partir de então, os diversos povos, antes conquistados por Roma, passaram a se organizar em reinos, condados e povoados isolados, para se protegerem dos ataques dos estrangeiros. Esse isolamento também se estendia à área econômica, levando-os a manter basicamente uma produção para consumo próprio.

A população mais pobre, que vivia de trabalhos no campo, passou a submeter-se aos interesses dos poderosos de uma região, em troca de proteção contra esses ataques externos. Poder, no caso, significava a posse de armas e o comando de soldados. O estabelecimento dessa proteção dos mais poderosos aos pobres, em troca da lealdade, foi adotada pelos povos germanos, que foram dominando grande parte do extinto Império romano do ocidente.

Com o passar dos séculos, os camponeses foram se tornando cada vez mais dependentes desses senhores. Assim, os trabalhadores do campo, além de entregarem os produtos que cultivavam aos seus protetores, passaram a dar-lhes suas terras e oferecerem seus serviços para outras atividades. Com isso, grande parte dos camponeses tornaram-se servos.
RETIRADO de Uol educação por Daniel
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u18.jhtm